11/11/11
Por Nayra Garofle
Falta pouco mais de seis meses para a Rio+20 – Conferência das Nações Unidas em Desenvolvimento Sustentável, marcada para junho de 2012. Apesar de parecer distante, algumas instituições já estão se antecipando e promovendo debates sobre o tema. O Colégio Estadual Presidente Kennedy, de Belford Roxo, realizou, nos dias 7, 8 e 9 de novembro, o Seminário Políticas Públicas, Controle Social e Sustentabilidade: um enfoque para a Rio + 20.
Cerca de 400 pessoas participaram do evento, entre eles, alunos do Ensino Técnico em Meio Ambiente, que é referência no Estado. A proposta, segundo o coordenador da Assembleia Permanente de Entidades em Defesa do Meio Ambiente, Gilvoneick de Souza, é começar a pensar no Rio+20 antecipadamente.
“As pessoas pensam que o evento do ano que vem é sobre o meio ambiente, mas é mais do que isso, é economia pura. Na verdade, trata-se de aprender a ganhar dinheiro preservando os recursos naturais, mas sem mercantilizar a vida”, explica o coordenador, destacando o sucesso do evento. “Houve muita interação dos alunos, muitas perguntas e interesse por parte de quem é, principalmente, do Ensino Técnico”.
Convidada para encerrar o seminário, a secretária executiva da Organização Não Governamental Instituto Quinto Elemento, Márcia Marques, ressaltou a importância da participação dos jovens nas atividades sociais.
“Percebemos que há um vazio muito grande na Baixada Fluminense com relação à mobilização dos jovens nos movimentos sociais. Eles não sabem como participar e estamos aqui para dar algumas dicas. As mídias sociais, por exemplo, estão aí para isso. A internet é o espaço do jovem”, garante Márcia, lembrando que a ONG não tem fins lucrativos e tem como principal objetivo reintegrar o ser humano à natureza através da educação ambiental, utilizando os conceitos da sustentabilidade.
Durante o seminário foi apresentada a “Carta do Kennedy”, um documento oficial do colégio que deverá ser proposto na Conferência do ano que vem, com algumas recomendações, dentre elas: “que ações e investimentos públicos priorizem o desenvolvimento socioeconômico de baixo carbono, fomentando projetos que garantam o mesmo, fugindo do modelo atual que prioriza projetos de baixo custo independentemente dos ganhos ambientais.”
A professora de Gestão Ambiental, Ellen Ramos, explicou que o colégio é referência no Ensino Técnico em Meio Ambiente. O curso tem como pré-requisito o Ensino Médio completo e tem duração de um ano e seis meses. A cada semestre é aberto o processo seletivo.
“Sei que é diferente para os alunos quando eles veem um profissional da área palestrando, por isso, costumamos realizar eventos como este. Adorei a participação e o interesse dos alunos”, comemora.
FONTE: http://www.conexaoprofessor.rj.gov.br/nas_escolas_detalhe.asp?EditeCodigoDaPagina=8149&mid=52
quarta-feira, 16 de novembro de 2011
sexta-feira, 4 de novembro de 2011
INSTITUTO 5º ELEMENTO PARTICIPA DO XIII ENCOB NO MARANHÃO E MOBILIZA PARTICIPANTES EM DEFESA DO CÓDIGO FLORESTAL
Márcia Marques
Mesa de abertura do XIII ENCOB no Maranhão
Ocorreu na Cidade de São Luiz no Maranhão entre 24 e 28 de outubro de 2011 o XIII ENCOB – Encontro Nacional de Comitês de Bacia. O evento foi realizado pelo Fórum Nacional de Comitês de Bacia coordenado pelo Senhor Lupércio Ziroldo e contou com a presença de autoridades locais e nacionais, sociedade civil de vários estados e diversos representantes de prefeituras. Em destaque, a presença do Deputado Federal José Sarney Filho e o Secretário de Meio Ambiente Victor Mendes que apesar dos esforços para realização do encontro na cidade de São Luiz, afirmaram que o estado do Maranhão não possui nenhum comitê de bacia e que segundo o secretário “O ENCOB colocou o Maranhão no cenário Nacional das discussões sobre meio ambiente”.
Deputado Sarney Filho "ABAIXO ASSINADO CONTRA O PLC 30/2011"
As mudanças do Código Florestal foram abordadas na abertura do evento pelo Deputado Federal José Sarney Filho que se posicionou contra o Projeto de Lei Complementar 30/2011 que altera o texto original do Código Florestal, como por exemplo, no artigo em que se refere à faixa marginal de proteção onde se diminui de 30 metros para 15 metros dependendo da largura do rio. O Deputado foi claro ao afirmar que se o PLC 30/2011 for aprovado no Senado Federal tal qual foi aprovado na Câmara dos Deputados, o Brasil terá seus “cursos d’água seriamente ameaçados” e solicitou que uma nota técnica fosse elaborada pelo Fórum e encaminhada ao Senado Federal em Defesa do Código Florestal.
Participantes do ENCOB assinando ABAIXO ASSINADO EM DEFESA DAS FLORESTAS
Edmardo Campbell e Lupércio Ziroldo após aprovação
da Moção em Defesa do Código Florestal
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