domingo, 26 de fevereiro de 2012

RECICLABEM, A COOPERATIVA DE CATADORES QUE PROMETE IMPLANTAR A COLETA SELETIVA E RECICLAGEM NOS 5 MUNICÍPIOS DO CONSÓRCIO INTERMUNICIPAL DE PARACAMBI



Foto: Márcia Marques
Durante a Assembléia Geral Ordinária - AGO, realizada no dia 14 de Fevereiro de 2012, na sede do Instituto 5º Elemento, foi eleita nova diretoria da COOPERATIVA DE CATADORES RECICLABEM, que tem como objetivo principal organizar a ação solidária de seus cooperados, em suas atividades profissionais específicas, proporcionando viabilidade econômica em suas tarefas de coleta seletiva, armazenamento, processamento e comercialização de aparas e materiais recicláveis e reaproveitáveis. Tendo como área de atuação todo Estado do Rio de Janeiro, atendendo prioritariamente aos Municípios que compõem o Consórcio Intermunicipal de Paracambi, que abrange os Municípios de Paracambi, Paulo de Frontin, Mendes, Japeri e Queimados.



A realização da AGO teve como pontos de pauta associação de novos cooperados, mudança de endereço da sede da cooperativa, alteração estatutária, eleição do conselho diretor e conselho fiscal da instituição. Eleita a nova diretoria se comprometeu a agilizar o processo de transferência da sede para o município de Paracambi onde contará com o apoio do Instituto 5º Elemento para a mobilização e cadastro dos catadores. 
O Presidente da Cooperativa Reciclabem, Sr. Edmar Haber Barbosa, durante a AGO, relatou sua experiência com reciclagem e do seu sonho de ver esta cooperativa crescer e dar dignidade aos catadores de Paracambi. 


O CONSÓRCIO
O município de Paracambi receberá mais de 350 toneladas de lixo por dia dos municípios vizinhos para serem enterradas no novo centro de tratamento de resíduos - CTR  que está localizado na área rural, afastado 4,5km do perímetro urbano de Paracambi e situa-se nas margens da RJ-093, na altura do Km 23, rodovia pavimentada com concreto asfáltico e que liga Paracambi a Japeri. O local do empreendimento está nas coordenadas N 7.497.903 e E 632.546, numa área de 430.000m2, dos quais aproximadamente 120.400m2 (28%) poderão vir a ser utilizados pelo CTR, sua infra-estrutura e pelas empresas recicladoras. A obra custou cerca de 10,5 milhões de Reais e Os prefeitos do consórcio de Paracambi assinaram um protocolo de intenção para gerenciar a unidade e discutem agora a divisão dos gastos com a operação do aterro da infraestrutura de acesso ao local. 

CONSOCIAL EM PARACAMBI REFLETE O ESVAZIAMENTO PELA SOCIEDADE CIVIL DOS ESPAÇOS PÚBLICOS COLEGIADOS




Com uma participação inexpressiva da sociedade civil, foi realizada no dia 10 de fevereiro de 2012 a "1ª Conferência Municipal sobre Transparência e Controle Social".
Convocada em dezembro de 2011 através de decreto municipal nº 3381/2011e organizada pela Controladoria  Geral do Município, a CONSOCIAL teve tempo hábil para ser divulgada.
Os debates se dividiram em quatro eixos temáticos: promoção da transparência pública e acesso á informação e dados públicos; mecanismos de controle social, engajamento e capacitação da sociedade civil para o controle da gestão pública; a atuação dos conselhos de políticas públicas como instâncias de controle e diretrizes para prevenção e combate a corrupção.

Edmardo Campbell, nosso presidente, participou do eixo IV, prevenção e combate a corrupção, onde defendeu a prestação de contas do ICMS ECOLÓGICO, obras realizadas pelo estado dentro do município e dos recursos doados pela iniciativa privada ao poder público para patrocínio de eventos, show, atividades culturais e etc. Já a bióloga e ambientalista Márcia Marques, defendeu a capacitação dos membros dos conselhos de políticas públicas com a finalidade de compreenderem a importância da participação popular e seu papel no processo de controle social.
Nossos 2 representantes foram eleitos delegados, pela sociedade civil e conselho de políticas públicas respectivamente, para a Etapa Estadual que será realizada nos dias 17 e 18 de março de 2012 no Rio de Janeiro.

Confiram abaixo matéria publicada no JORNAL DIRETRIZES  de 24 de fevereiro de 2012.


PARACAMBI JÁ POSSUI CÓDIGO AMBIENTAL


sexta-feira, 17 de fevereiro de 2012

Inscrições para o 2º Cine Faces Festival



Estão abertas as inscrições para o 2º Cine Faces Festival, que acontece em Paracambi no mês de Maio, as inscrições vão até o dia 15 de Março e podem participar do Festival filmes em curta metragem, produzido por realizadores das Cidades da Baixada Fluminense.

Essa é a oportunidade dos produtores da Baixada Fluminense mostrarem seus trabalhos, o Festival tem produção de Gilberto Luiz e Vick Leon, e conta com o Patrocínio da Secretaria de Cultura do Estado do Rio de Janeiro.

O Festival vai premiar nesta edição:
  • Melhor Filme,
  • Melhor Roteiro, 
  • Melhor Direção, 
  • Melhor Som, 
  • Melhor Ator, 
  • Melhor Atriz, 
  • Melhor Fotografia e 
  • Melhor Montagem.

A novidade é um Prémio Especial para o Melhor Documentário sobre Meio Ambiente.

A realização é uma parceria entre Instituto Ambiental Conservacionista 5º Elemento e a Cia. Faces Produções.

Conheça o regulamento no site do festival www.facescinefestival.webnode.com.br

Maiores informações: ciafacesdeteatro@gmail.com ou pelos telefones (21) 9128-3151 / (21) 9198-7736 / (21) 76998630

terça-feira, 7 de fevereiro de 2012

Código Florestal poderá afetar Dilma na Rio+20, avalia Marina


Código Florestal poderá afetar Dilma na Rio+20, avalia Marina
Alexandre Leboutte
MARCELO G. RIBEIRO/JC
“A crise econômica precisa ser resolvida, mas a crise ambiental é mais grave”
“A crise econômica precisa ser resolvida, mas a crise ambiental é mais grave”
A ex-ministra do Meio Ambiente Marina Silva (sem partido) defende um modelo de governança global para as questões ambientais, nos moldes de organismos existentes para o comércio, a saúde e o trabalho. “Deveríamos ter uma espécie de Organização Mundial para o Meio Ambiente.” Essa foi uma das teses apresentadas pela ex-senadora no final de janeiro em Porto Alegre, onde esteve por uma semana para participar do Fórum Social Temático. Ela também reiterou o “pensar globalmente e agir localmente” na prática: “É fácil para alemães, ingleses e franceses defenderem a Amazônia. Difícil é mudar a matriz energética (deles)”.
Marina também foi uma das lideranças do Fórum a criticar a política ambiental do governo Dilma Rousseff (PT). Terceira colocada nas eleições à presidência da República de 2010, quando obteve quase 20 milhões de votos, ela classifica como retrocesso as mudanças propostas no Código Florestal e espera o veto de Dilma. Observa que, se o texto for aprovado, permitirá o aumento do desmatamento e poderá inviabilizar o discurso da presidente na Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável, Rio+20, que ocorre no Brasil.
Nesta entrevista ao Jornal do Comércio, Marina fala da “nova política” fora dos partidos, diz que apoiará candidatos que adotarem o programa Cidades Sustentáveis nas eleições deste ano e não descarta ser candidata ao Planalto em 2014.

Jornal do Comércio - O que a senhora achou do Fórum Social Temático sobre meio ambiente?
Marina Silva - Uma edição diferente, com foco na Rio+20. Pela primeira vez nesses onze anos o Fórum discute uma questão global que é o desafio do desenvolvimento sustentável. Depois de 20 anos da ECO-92, nos reencontramos para discutir o futuro do planeta. Não em cima de termos genéricos, como o documento-base das Nações Unidas, que não faz alusão a desigualdades sociais e trata de forma superficial a crise ambiental que o mundo atravessa. Devemos partir de questões sobre o tipo de governança que queremos para o desenvolvimento sustentável; como essa governança se materializaria na forma de um organismo no âmbito das Nações Unidas, como temos para o comércio, para a saúde, para o trabalho. Deveríamos ter uma espécie de Organização Mundial para o Meio Ambiente. É possível ter um espaço próprio nas Nações Unidas.
JC - E a Rio+20?
Marina - O problema ambiental está grave e contraditoriamente os estados estão querendo baixar as expectativas em relação à Rio+20 em função da crise econômica. A crise econômica é grave, precisa ser priorizada e resolvida, mas a crise ambiental é mais grave e também precisa ser enfrentada.
JC - A crise econômica e o desemprego dificultam a adoção do desenvolvimento sustentável?
Marina - Acaba se transformando em pretexto para não priorizar a agenda ambiental global. Mesmo quando não tínhamos crise, igualmente não havia prioridade - era baixa a implementação dos acordos que foram estabelecidos na Convenção do Clima e na Convenção da Biodiversidade e de mudanças climáticas, cada país fazia um pouco o jogo do empurra-empurra. Os países em desenvolvimento alegavam que só fariam se os países ricos aportassem recursos. E fariam de forma diferenciada, porque têm menos emissões historicamente, porque ainda não alcançaram um nível de satisfação para as suas populações em termos de problemas sociais. E agora, é claro que fica mais difícil, estão drenando recursos para a crise econômica. Não sou contra que se façam investimentos para resolver esses problemas, mas sou a favor de que se faça o mesmo em relação à crise ambiental. Esse discurso de baixar as expectativas em relação à Rio+20, que é feito por governos e uma parte das grandes corporações, não deve ser o discurso da sociedade. A sociedade tem que elevar as expectativas e cobrar dos governos e das empresas que façam o dever de casa com o mesmo sentido de urgência que estão fazendo para a crise econômica.
JC - A presidente Dilma falou em empenho do governo por um desenvolvimento sustentável no Fórum. De forma geral, lideranças políticas e empresariais defendem essa tese. E na prática?
Marina - Um autor, não lembro o nome, diz o seguinte: “As ideias realmente inovadoras, transformadoras e revolucionárias no início são ferrenhamente combatidas; quando são assimiladas pela sociedade e ganham força, passam a ser modificadas a tal ponto que ficam castradas e sem potência para fazer aquilo que propunham”. No desenvolvimento sustentável, não estamos imunes a isso. Vi, no Congresso Nacional, pessoas mudando a lei que protege florestas e anistiando desmatadores ilegais, diminuindo de 30 metros para 15 metros as áreas de preservação à margem dos rios de pequeno porte e de 500 metros para 100 metros nos grandes rios da Amazônia. E se dizem a favor do desmatamento zero e da sustentabilidade. É o discurso sem coerência com a prática. Mas tivemos avanços nos últimos anos.
JC - Quais?
Marina - Temos uma das melhores legislações ambientais do mundo, conquistada a duras penas com a Constituição de 1988. A partir de 2003, houve um esforço grande de implementá-la e veio uma reação muito forte contra a legislação ambiental. Estamos agora diante de um grande retrocesso, que na prática inviabiliza o discurso da presidente (na Rio+20). O Brasil foi o primeiro país a assumir a meta de redução de dióxido de carbono (CO2) na Convenção do Clima; mas fez isso graças ao Plano de Combate ao Desmatamento que, com base no Código Florestal, reduziu em 80% os desmatamentos. Suprimindo o Código Florestal na proteção das florestas, vamos retornar ao velho paradigma do desmatamento como forma de “gerar desenvolvimento”. O Brasil não precisa disso para fazer a sua agricultura crescer.
JC - Por quê?
Marina - O Brasil tem um potencial enorme para crescer aumentando sua produção por ganho de produtividade e não por expansão da fronteira agrícola. A gente tem que insistir no conceito da sustentabilidade e cobrar coerência. A população tem que dar o termo de referência para empresas e governos de que desenvolver preservando recursos naturais é um valor social, econômico, ético, político e, sobretudo, ambiental. Cada vez mais vamos precisar integrar economia e ecologia, política e ética.
JC - A senhora vai trabalhar pelo veto ao Código Florestal ou para que o texto seja modificado ainda no Congresso Nacional?
Marina - As duas coisas, com o Comitê em Defesa das Florestas e do Desenvolvimento Sustentável, que congrega mais de 100 entidades da sociedade civil. Estamos fazendo todos os esforços para resolver o problema no Congresso, que é o melhor caminho. Mas como o governo se omitiu e deixou que o problema fosse agravado, só nos restará pedir à presidente Dilma que vete o projeto tal como ela se comprometeu no segundo turno (da campanha eleitoral de 2010).
JC – Como será sua participação político-partidária nas próximas eleições de 2012 e 2014?
Marina - Em 2012, vou apoiar candidatos comprometidos com o programa Cidades Sustentáveis, independentemente de partidos. Mas não por um enunciado: vou olhar a prática das pessoas, suas trajetórias, compromissos assumidos e prioridades programáticas. E participar do movimento que as pessoas chamam de “Por uma Nova Política”, no sentido de fazer com que o tema do desenvolvimento sustentável continue sendo relevante.
JC - E 2014?
Marina - Não quis ficar na cadeira cativa de candidata em 2014. Vou continuar defendendo o desenvolvimento sustentável no Brasil. Se em 2014 isso se colocar novamente como legítimo e tiver necessidade de contribuição, vou avaliar se tenho condições de continuar nesse lugar de possível candidata. Nesse momento, não sei. Se houver um candidato melhor do que eu, não tenho nenhum problema em apoiá-lo, desde que comprometido de fato com essa plataforma.
JC - Como a senhora avalia os movimentos políticos apartidários, organizados via internet?
Marina - É uma ferramenta que potencializa uma ação política de novo tipo, mas que não se basta em si mesma e nunca vai prescindir o sujeito político nem eliminar a necessidade de que em alguns momentos estejamos atuando em espaços presenciais; senão, a gente vira uma coisa abstrata, virtual. Estamos vivendo uma espécie de democracia prospectiva. Até pouco tempo, quem conseguia prospectar aplicativos para a democracia eram os partidos, as corporações, a academia, depois os sindicatos e as ONGs. Hoje, com a internet, bilhões de seres humanos estão prospectando novos aplicativos para a democracia. Como se faz para “democratizar a democracia”? Isso parece estranho, mas os gregos quando inventaram a democracia a fizeram somente para homens livres, não era para mulheres nem para escravos. E a democracia grega foi se democratizando e hoje é para todos, mas isso não significa que já estejamos na perfeição da democracia, é um processo que se desdobra, se reelabora, de acordo com os avanços materiais, políticos e éticos.
JC - E a participação?
Marina - Cada vez mais as pessoas estão questionando essa história de serem meros espectadores da política, eles querem ser sujeitos e está surgindo um novo sujeito político. Ainda não sabemos como será, mas com certeza está a exigir uma nova visão da política, novos processos e estruturas. As estruturas que temos hoje nos partidos não são suficientes para atender à demanda de participação que está colocada pela sociedade, a qual cada vez mais tem acesso à informação e é capaz de criar sua própria audiência, seu grupo de relação, e de interferir de forma decisiva em muitos casos, como aconteceu agora nos Estados Unidos em relação à regulamentação da internet.
JC - A democracia representativa vive uma crise?
Marina - Vive a exigência de melhorar sua qualidade, porque os que estão representando já não conseguem mais abarcar os anseios dos representados. Os que estão diretamente participando, esses já estão, de certa forma, integrados ao sistema, e os que não estão buscam como e de que maneira podem participar. Há um momento de questionamento para que a gente tenha uma nova qualidade da política. A humanidade está vivendo uma crise civilizatória. Nela, ainda não se tem resposta para tudo; apenas começa um processo em que não é um grupo nem um partido, nem uma pessoa, é a comunidade de pensamento - como diz Edgar Morin -, que começa a se colocar criando novos espaços de convergência, novos consensos, produzindo as novas respostas para as demandas deste início de século.
JC - Qual é o papel das crianças na proteção ambiental?
Marina - A criança, o adolescente e os jovens têm exercido um papel de muito peso na sociedade. O consumo nas casas das famílias é pautado por essa faixa etária. Se a crise ambiental global se relaciona com a nossa forma de produzir e consumir, eles têm um papel fundamental. Quando tomam consciência de que podem fazer algumas coisa, são bem diferentes de nós, porque somos convencidos a mudar de atitude e eles são verdadeiros convertidos. Isso vai fazer a diferença na realidade do Brasil.
JC - O capitalismo vive do consumo e do descarte. Precisamos de um novo modelo?
Marina - Há necessidade de um novo modelo - chamamos de desenvolvimento sustentável. Não o encontramos nem nos países capitalistas nem nos que se dizem socialistas. Como gerar qualidade de vida e manter as bases naturais do desenvolvimento? É o desafio civilizatório que está colocado. Não será mais uma resposta de direita e esquerda, socialismo e capitalismo, é algo mais profundo. Há a exigência de mudanças integradas no plano global e que se realizam nos espaços locais. É fácil defender o ambiente dos outros, é muito fácil para alemães, ingleses e franceses defenderem a Amazônia. Difícil para eles é mudar a matriz energética (deles). É fácil para o Brasil proferir o discurso de que já está protegendo as florestas, difícil é apostar em uma nova matriz energética que não coloque em risco as comunidades indígenas. Chegou o momento de discutir meio ambiente no nosso próprio ambiente, e não apenas no ambiente dos outros.

Perfil

Maria Osmarina Silva Vaz de Lima completa 54 anos depois de amanhã. Ela nasceu na comunidade seringueira de Breu Velho (AC). Aos 16 anos, teve a permissão do pai para deixar a floresta em busca de tratamento para uma hepatite em Rio Branco (AC), onde passou a trabalhar como empregada doméstica e começou a se alfabetizar. Dez anos depois de aprender a ler e escrever, já estava formada em História pela Universidade Federal do Acre. Em 1985, começou a lecionar para alunos de Ensino Médio e, no ano seguinte, tornou-se professora de História da UFAC. Sua vida política se iniciou em um curso de liderança rural em que conheceu o líder seringueiro Chico Mendes e a Teologia da Libertação. Passou a atuar nas Comunidades Eclesiais de Base da Igreja Católica e, em 1984, ajudou a criar a CUT. Filiou-se ao PT e foi eleita vereadora de Rio Branco em 1988 e deputada estadual em 1990. Em 1994, venceu a eleição para o Senado, sendo reeleita em 2002. Ministra do Meio Ambiente do governo Lula (PT) por seis anos, voltou ao Senado e, em 2009, deixou o PT e foi para o PV, pelo qual concorreu à presidência da República em 2010. Ficou em terceiro lugar com quase 20 milhões de votos. Deixou o PV e está sem partido.


fonte:  JORNAL DO COMÉRCIO http://jcrs.uol.com.br/site/noticia.php?codn=85799

EDITAL DE CONVOCAÇÃO ASSEMBLEIA GERAL COOPERATIVA DE CATADORES RECICLABEM

CIRCULAR Nº001/2012

ASSUNTO: COOPERATIVA DE CATADORES RECICLABEM
           

 Prezado (a),

O INTITUTO AMBIENTAL CONSERVACIONISTA 5º ELEMENTO – Pessoa Jurídica de Direito Privado, inscrito no CNPJ nº  10.199.089/0001-10,  com sede na rua Coronel Othon nº 312, município de Paracambi- RJ, vem por meio deste, divulgar o EDITAL DE CONVOCAÇÃO DE ASSEMBLÉIA, em anexo, da Cooperativa de Catadores Reciclabem, a qual conta com nosso apoio técnico na gestão e capacitação de seus cooperados.
Não tendo mais nada a tratar para o momento, aproveitando a oportunidade para reiterar votos de elevada estima e consideração.

Atenciosamente,

EDMARDO CAMPBELL
PRESIDENTE



Sérgio Ricardo Ambientalista7 de Fevereiro de 2012 02:08

Ontem pela manhã de sol lindo fizemos vistoria à APARU (Área de Proteção Ambiental e de Recuperação Urbana) do manguezal do Rio Jequiá, situada na Ilha do Governador, com a vereadora Sônia Rabello e constatamos: que o canteiro de obras da Vila Olímpica dentro da APARU destruiu, acabou com os 2 campos de futebol que eram utilizados há décadas pela comunidade local, lançamento de esgoto sem tratamento na bacia do rio que está assoreado, muito entulho,aterros e lixo. A tela de proteção do mangue está esburacada, o rancho onde os pescadores guardam seus apetrechos de pesca está em precárias condições de uso e o Centro de Educação Ambiental da APARU do Jequiá está abandonado etc. Fomos recepcionados com presença de aves migratórias (maçaricos) vindos anualmente do Canadá e por amigos moradores e pescadores. A exuberante vegetação de manguezal e o desejo e a esperança dos pescadores artesanais da Colônia Z-10 e de Tubiacanga -que encontramos na praça da comunidade- de voltarem a trabalhar e tirar o sustento das famílias das águas da Baía de Guanabara, demonstram que a Vida no Jequiá resiste, apesar da poluição, fruto do descaso, abandono por parte dos governantes.
FONTE: PERFIL DO FACEBOOK