sexta-feira, 27 de abril de 2012

HOJE COMEMORAMOS 4 ANOS DE VIDA EM DEFESA DA GRANDE MÃE

Amigos e amigas, companheiros e companheiras de luta em defesa da "GRANDE MÃE NATUREZA", hoje o Instituto 5º Elemento completa 4 anos de muita determinação, espírito voluntário e aprendizado. Aprendemos que não devemos desistir na 1ª adversidade, devemos levantar a cabeça e seguir em frente; aprendemos que não devemos nos afastar de nosso caminho, devemos ter retidão em nossos propósitos impedindo que interesses individuais nos demovam de nossas metas; aprendemos que o indivíduo faz parte de um todo, como uma pequena célula que faz o corpo inteiro ter saúde ou uma pequena engrenagem que faz uma máquina imensa funcionar, protegendo o indivíduo, mantêmos o todo em equilíbrio.  A prática destas e outras lições nos fazem crescer aos poucos, trazendo confiança para a execução da nossa missão. É claro que não agradamos a todos, mas algumas pessoas já acreditam e nos reconhecem como entidade ambientalista e isso é importante para nós! Agradecemos a todos e a todas que compartilham hoje dos nossos ideais, porque esta instituição pertence a todos vocês, OBRIGADO!

EQUIPE DO INSTITUTO 5º ELEMENTO

quinta-feira, 26 de abril de 2012

CÓDIGO FLORESTAL - Nota do Comitê Brasil sobre o Código Florestal



Nota do Comitê Brasil sobre o Código Florestal



O Comitê Brasil em Defesa das Florestas e do Desenvolvimento Sustentável manifesta sua profunda indignação com a aprovação do projeto de Código Florestal pela Câmara dos Deputados em 25 de abril. A aprovação do relatório do deputado Paulo Piau representa o maior retrocesso na legislação ambiental na história do País.

Se o texto aprovado pelo Senado já significava anistia aos desmatamentos ilegais e incentivos a novos desmatamentos, os deputados conseguiram o que parecia impossível: torná-lo ainda pior. O texto revisado pela Câmara dos Deputados, além de ferir os princípios constitucionais da isonomia, da função social da propriedade e da proibição de retrocessos em matéria de direitos fundamentais, fere frontalmente o interesse nacional.

Usando hipocritamente o discurso de defesa dos pequenos proprietários, os deputados derrubaram as poucas melhorias que o Senado efetuou e aprovaram um texto que apresenta incentivos reais a novos desmatamentos, inclusive em nascentes e outras áreas de produção de água, ocupações em manguezais (apicuns), e permite benefícios econômicos mesmo para quem continuar a desmatar ilegalmente.

Considerando a inconstitucionalidade do projeto e a contrariedade ao interesse nacional, que trazem perversos impactos na vida de todos brasileiros, confiamos e apoiamos o compromisso da presidenta Dilma de não aceitar anistia a crimes ambientais, redução de área de preservação permanente e incentivos aos desmatamentos, o que só ocorrerá com o Veto Total ao projeto aprovado na Câmara.

Brasília, 26 de abril de 2012 

O Comitê Brasil em Defesa das Florestas e do Desenvolvimento Sustentável é coordenado pelas seguintes organizações: 
Amazônia Para Sempre 
ABONG 
CNBB 
Coalizão SOS Floresta (Amigos da Terra - Amazônia, APREMAVI, FLORESPI,Fundação Grupo Boticário, Greenpeace, ICV, IMAFLORA, IPAM, ISA, SOS MataAtlantica, WWF Brasil, Sociedade Chauá SPVS) 
Comissão Justiça e Paz – CJP 
CNS 
Comitê Inter-Tribal 
CONIC 
CUT 
FETRAF 
FNRU 
FASE 
FBOMS 
FETRAF 
Forum de Mudança Climática e Justiça Social 
Fórum ex-Ministros Meio Ambiente 
GTA 
IDS 
INESC 
Instituto Ethos 
Jubileu SUL 
OAB 
Rede Cerrado; 
Rede  Mata Atlântica 
REJUMA 
Via Campesina (ABEEF, CIMI, CPT, FEAB, MAB, MMC, MST, MPA, MPP e PJR) 

CÓDIGO FLORESTAL - NOTA PÚBLICA PASTORAL DA TERRA


Bancada Ruralista impõe Código Florestal
A Coordenação Nacional da Comissão Pastoral da Terra, CPT, diante da aprovação pela Câmara dos Deputados, na noite de ontem, do assim chamado Novo Código Florestal, quer se juntar ao coro de milhões de brasileiros para manifestar sua indignação diante da imposição da vontade da bancada ruralista sobre a nação brasileira, colocando em risco, como advertiram numerosos cientistas, o próprio futuro do nosso país.
Na verdade é muito difícil entender como uma população rural que, segundo o último censo de 2010, representa somente 16% do total da população brasileira, esteja tão superrepresentada na Câmara dos Deputados, já que a Frente Parlamentar da Agropecuária é composta, segundo seu próprio site, por 268 deputados, 52,24% dos 513 deputados eleitos. Para fazerem valer suas propostas, os ruralistas se escondem atrás do discurso da defesa da pequena propriedade, quando é de clareza meridiana que o que está em jogo são os interesses do agronegócio, dos médios e grandes proprietários. Estes, segundo o Censo Agropecuário de 2006, ocupam apenas 9,12% dos estabelecimentos rurais com mais de 100 hectares e juntos somam 473.817 estabelecimentos que, no entanto, ocupam 78,58% do total das áreas.
Mesmo assim, a bancada ruralista e seus seguidores ainda ousam dizer que a oposição ao que eles votaram vem de uma minoria de ambientalistas radicais. Muito corretamente falou o professor titular de Economia da PUC de São Paulo, Ladislau Dowbor: “É preciso resgatar a dimensão pública do Estado. O Congresso tem a bancada das montadoras, a das empreiteiras, a dos produtores rurais, mas não tem a bancada do cidadão!”.
A Comissão Pastoral da Terra espera que a presidenta Dilma honre a palavra dada ainda na campanha eleitoral de não aceitar retrocessos na lei florestal, comprometendo-se a vetar os pontos que representassem anistia para os desmatadores ilegais e a redução de áreas de reserva legal e preservação permanente. Espera que a presidenta não compactue com a imposição da bancada ruralista e vete este texto. A natureza e o Brasil vão agradecer.
A Coordenação Nacional da CPT

Maiores Informações:
Cristiane Passos (Assessoria de Comunicação da CPT Nacional) – (62) 4008-6406 / 8111-2890
Antônio Canuto (Assessoria de Comunicação da CPT Nacional) – (62) 4008-6412
@cptnacional
 

05/05/2012 CAMINHADA NA NATUREZA - CIRCUITO SAUDOSO


Galera, agora a caminhada é para o Saudoso!
Vamos curtir mais este dia de aventura e contato com a natureza???


As inscrições são gratuitas, com distribuição de camisetas e lanche para os inscritos.




Vamos nessa, participem!!!


INSCRIÇÕES CLIQUE AQUI

FOTOS DO EVENTO ANTERIOR CLIQUE AQUI





segunda-feira, 23 de abril de 2012

Roteiro Cultural - Museus Rio + 20

Duas décadas se passaram desde a realização da Conferência das Nações Unidas sobre  Ambiente e Desenvolvimento -Cúpula da Terra ou Rio ‘92 - considerada a mais importante conferência ambiental mundial até hoje. Com o objetivo de avaliar o progresso feito desde então, as lacunas que ainda existem na implementação de resultados dos principais encontros sobre desenvolvimento sustentável, além de abordar os novos desafios emergentes, o Brasil sediará novamente um encontro de grande porte organizado pela Organização das Nações Unidas (ONU).

A Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável, Rio+20, será realizada de 13 a 22 de junho de 2012, na cidade do Rio de Janeiro.  Reconhecendo a importância deste momento de renovação do compromisso político mundial com a questão ambiental, e compreendendo a cultura como pilar estratégico para o desenvolvimento sustentável, o Instituto Brasileiro de Museus, vinculado ao Ministério da Cultura (Ibram/MinC), convida museus e entidades culturais do Estado do Rio de Janeiro a colaborarem na elaboração de um roteiro cultural Museus Rio +20.  O objetivo é convocar a comunidade a discutir, vivenciar e trocar experiências e reflexões que conduzam à dimensão da diversidade cultural como vetor de desenvolvimento humano.

Os interessados em participar devem se cadastrar no portal Museus Rio +20 e inserir as informações relativas à programação do museu durante a Conferência, realizando a inscrição das ações a serem realizadas, como seminários, exposições, oficinas, espetáculos, mesas redondas, visitas guiadas, exibições de filmes, entre outras. A efetiva inclusão da programação do museu no roteiro cultural acontecerá somente com a inscrição.

A realização das ações e das atividades fica sob responsabilidade da própria instituição, cabendo a ela garantir os meios e instrumentos técnicos necessários para o seu desenvolvimento. Ao Ibram/MinC cabe divulgar a programação dos museus do estado do Rio de Janeiro e produzir e distribuir o material relativo ao roteiro cultural Museus Rio +20

Mais informações podem ser obtidas pelo e-mail museusrio+20@museus.gov.br ou pelos telefones (61) 3521.4019 / 4032.


FONTE: http://eventos.museus.gov.br/rio20/

Movimento de catadores terá participação em evento paralelo a Rio+20


20/04/2012 - 15h52
Alana Gandra
Repórter da Agência Brasil
Rio de Janeiro - O Movimento Nacional de Catadores de Materiais Recicláveis (MNCR) criou uma secretaria para coordenar as atividades dos catadores durante a Cúpula dos Povos, evento paralelo à Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável (Cnuds), a Rio+20, que ocorrerá no Rio de Janeiro, entre os dias 15 e 23 de junho.
Um dos coordenadores do Centro de Referência do MNCR, Roberto Laureano, disse à Agência Brasil que o objetivo é criar um espaço em que a questão dos catadores no Brasil e no mundo será debatida. Serão apresentadas também novas tecnologias sustentáveis que poderão ser usadas pelos atadores. Um exemplo são carrinhos elétricos que ajudarão os trabalhadores a recolher o lixo, desenvolvidos em parceira com a Itaipu Binacional.
“A ideia é ter um espaço onde os catadores do Brasil e do mundo possam conversar, se encontrar, fazerworkshops”, explicou Laureano.
O MNCR está em busca de apoio financeiro junto a empresas e entidades parceiras para cobrir os custos de cerca de R$ 150 mil para o aluguel de uma tenda que será montada no Aterro do Flamengo durante a Cúpula dos Povos.
Os catadores participarão da coleta seletiva e de atividades de educação ambiental na própria cúpula . Todo o material irá para as associações de catadores do município do Rio, que se encarregarão da separação do material recolhido.
Atualmente, mais de 500 empresas brasileiras têm relação direta com o MNCR.
Edição: Carolina Sarres

Ambientalistas festejam Dia da Terra com protesto contra alterações no Código Florestal e construção de Belo Monte


22/04/2012 - 14h13
Thais Leitão
Repórter da Agência Brasil
Rio de Janeiro – Um grupo de ambientalistas promoveu no fim da manhã de hoje (22), no Rio de Janeiro, um ato simbólico para marcar o Dia da Terra. Eles estenderam faixas e cartazes na areia da Praia de Copacabana em protesto contra a proposta de alteração do Código Florestal Brasileiro e a construção da Usina Hidrelétrica de Belo Monte.
Organizada pelo Comitê Fluminense pelas Florestas, com apoio do Grupo de Trabalho do Rio de Janeiro de Mobilização para a Cúpula dos Povos (GT Rio) e da organização não governamental (ONG) Greenpeace, a manifestação seria uma passeata pela orla de Copacabana. Mas, por causa da chuva que atinge a capital fluminense neste domingo, no entanto, o grupo decidiu transferir o protesto para a área em frente ao Hotel Copacabana Palace e marcar um novo dia para promover a Marcha pelo Meio Ambiente. A data da marcha ainda será definida.
Para uma das organizadoras do movimento, Elzimar Gomes da Silva, apesar de a chuva ter atrapalhado os planos iniciais do grupo, o protesto foi importante para alertar os cidadãos sobre essas questões. “Precisamos continuar a luta para mobilizar a população e mostrar que queremos um Código Florestal melhor, que respeite o campo. As manobras políticas e a maneira como o meio ambiente está sendo desconsiderado são questões relevantes. Do jeito que está, o código autoriza a ocupação em manguezal, em topo de morro e várias outras questões que são prejudiciais ao meio ambiente”, explicou.
A coordenadora do grupo de voluntários do Greenpeace no Rio, Vânia Stolze, que também participou do protesto, criticou a decisão do relator do novo Código Florestal, deputado Paulo Piau (PMDB-MG), de retirar do texto aprovado pelo Senado o Artigo 62, referente às áreas de preservação permanente (APPs) às margens de rios, que, segundo o deputado, trata-se de um assunto que deve ser abordado em outro momento, por meio de projeto de lei ou medida provisória.
“É escandaloso ter a margem dos rios desprotegida. O Brasil precisa da sua água, toda a nossa geração de energia é feita praticamente a partir de hidrelétricas. As alterações propostas no relatório geram um retrocesso muito grande”, opinou. Vânia Stolze disse ainda que a construção da Usina Hidrelétrica de Belo Monte é “muito preocupante” pelo impacto ambiental “sem medida” que gera.
“A energia elétrica que será gerada não vai favorecer o Sudeste, que é quem mais precisa no país, mas as siderúrgicas que estão instaladas lá perto. Além disso, há questões como o desvio do Rio Xingu e a retirada de um enorme volume de terra para a sua construção, que vão gerar desmatamentos e outras consequências sobre as quais nem temos noção”.
Vânia lamentou ainda que o Brasil não tenha resolvido essas questões antes da Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável, a Rio+20. “Os ambientalistas estão muito desanimados porque, com a realização da conferência, o mundo todo vira os olhos para cá. O país pode se desenvolver, mas sem agredir tanto o meio ambiente”, disse.
Também foram programados protestos em outras cidades do país. Em Brasília, a organização não governamental ambientalista WWF programou um voo do balão da ONG na Esplanada dos Ministérios, no coração da capital do país. O balão é famoso por estampar um urso-panda, logomarca da WWF. A esplanada concentra a programação do aniversário de 52 anos de Brasília.

Apesar da proibição, jovens insistem em acampar no Aterro do Flamengo na Rio+20


21/04/2012 - 16h53
Vladimir Platonow
Repórter da Agência Brasil
Rio de Janeiro – Os jovens que vão participar da Cúpula dos Povos, evento paralelo à Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável, a Rio+20, insistem em acampar no Aterro do Flamengo, zona sul da cidade. No aterro, argumentam que terão mais visibilidade social, além da facilidade de ficar próximo dos locais de debates dos dois eventos. Também há um motivo histórico: o Aterro do Flamengo recebeu, há duas décadas, o acampamento do Fórum Global, durante a Conferência Rio 92.
O assunto faz parte dos debates do Enlace das Juventudes, que começou ontem (20) e prossegue até amanhã (21), no Rio, e que reune representantes de vários estados e países, membros do Comitê Facilitador da Sociedade Civil para a Rio+20. Representantes de organizações não governamentais ligadas à juventude não querem acampar na Quinta da Boa Vista, que fica na zona norte da cidade e que foi escolhida pela prefeitura do Rio para receber os acampamentos.
Para o estudante e membro da Rede da Juventude pelo Meio Ambiente (Rejuma) Adenevaldo Teles Júnior, a presença dos jovens - a maioria estudantes - no Aterro do Flamengo vai garantir maior integração dos participantes com a sociedade, além de facilitar o acesso aos debates, marcados para ocorrer em uma área próxima ao Museu de Arte Moderna (MAM).
“Estamos em busca de um espaço que garanta voz à juventude. Mas, infelizmente, não percebemos uma garantia para que os jovens se façam presentes. Estão querendo abafar nossa mobilização. O Aterro do Flamengo é um local muito mais visível. Temos esperança de que a decisão da prefeitura [de levar o acampamento para a Quinta da Boa Vista] seja revertida. Nós temos experiência de acampamentos com até 8 mil pessoas e conhecimento suficiente para dizer que vai dar certo”, disse Teles Júnior.
A estudante de geografia Camila Mello, que faz parte do comitê organizador da Cúpula dos Povos, também criticou a decisão de levar o acampamento para a zona norte do Rio. “É muito ruim porque fica distante da cúpula e as pessoas virão com dinheiro contado para gastar com transporte. Estar próximo da cúpula facilita muita coisa, como a locomoção e a articulação política”.
Ela também reclamou da falta de dinheiro público para financiar a presença dos movimentos sociais. “A Cúpula dos Povos optou por não receber dinheiro da iniciativa privada, para termos um espaço mais autônomo. Estamos esperando o financiamento do governo, que poderá chegar em cima da hora, o que vai dificultar muito nossa organização”, disse Camila.
Também participam do Enlace das Juventudes, no campus da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) na Praia Vermelha, representantes de outros países. Para a romena Diana Tircomnicu, recém-formada em administração de empresas e inovação, o objetivo é garantir um papel de destaque para os jovens durante a Rio+20. “Queremos ser ouvidos, ser protagonistas. Essa crise é social e econômica, mas também é da juventude, que tem um papel importante para solucionar o problema. Temos que ser ativos, não podemos deixar que as coisas sejam determinadas pelos outros”, disse a romena.
A francesa Clotilde Tronquet, estudante de ciências políticas, lembrou que as lutas dos jovens são as mesmas da dos demais cidadãos. “Os estudantes têm que se unir aos demais movimentos globais, formando uma só rede. Quem não puder estar presente aqui, vai estar conectado pela internet”, disse Clotilde.
Edição: Vinicius Doria

sábado, 21 de abril de 2012

GALERA, CONFIRAM PROGRAMAÇÃO COMPLETA DO "CINE FACES FESTIVAL"

 "2º CINE FACES FESTIVAL" Dias 18, 19 e 20 de Maio na antiga Fábrica Brasil Industrial aqui no município de Paracambi.


Confiram a Programação 



Dia 18 de maio - Sexta Feira

19:00 horas exibição dos filmes

Simplismente Antônio -             Belford Roxo
Inocência -                               São João de Meriti
Bem vindo ao Clube! -             Nova Iguaçu
Falta Ela -                                São João de Meriti
Infância Perdida -                     Duque de Caxias
A Bolsa é Minha -                        Japeri


Dia 19 de maio – Sábado

14:00 horas Oficina de Interpretação e Roteiro

19:00 horas exibição dos filmes

Enterro de Anão -                         São João de Meriti
Um Eterno Aprendiz -             São João de Meriti
Histórias -                                Nova Iguaçu
Eu queria ser um Mostro-            Nilópolis         
Folhas Secas -                         Nova Iguaçu
Se liga na sua responsa! -             Mesquita


Dia 20 de maio - Domingo

14:00 horas Oficina de Produção e Gravação

19:00 horas exibição dos filmes

O Quadro –                             Nilópolis
Armas e Micorfone -                 Mesquita
Dom Gratuito -                         Nova Iguaçu
VHS -                                     Nilópolis
Qual o seu caminho -                     Nova Iguaçu
Pesque Pague -                         São João de Meriti


Prêmio Especial sobre Meio Ambiente.

Fazendo a Diferença    -              Nova Iguaçu



Mais informações acessem o site do evento

quinta-feira, 12 de abril de 2012

LIXO DO RIO DE JANEIRO EM PARACAMBI ??? ERA SÓ O QUE FALTAVA...CONFIRAM A MATÉRIA DO PORTAL G1 DA GLOBO.COM








Paracambi: área do atual Aterro
antes da Obra




foto: Márcia Marques 06/05/11 - CTR SEROPÉDICA



Visita técnica realizada por membros do Comitê Guandu
1 mês após início das operações de Seropédica



foto: Márcia Marques tirada 06/05/2011 - lagoa de chorume




Prefeitura do Rio promete para abril fim do aterro sanitário de Gramacho Depósito possui 60 milhões de toneladas de lixo acumuladas. Lixo vai para aterros em Seropédica, Nova Iguaçu e Paracambi.


10/04/2012 13h23 - Atualizado em 10/04/2012 15h24


FONTE:http://g1.globo.com/rio-de-janeiro/rio-mais-limpo/noticia/2012/04/prefeitura-do-rio-promete-para-abril-fim-do-aterro-sanitario-de-gramacho.html 



  A prefeitura do Rio decidiu antecipar para abril o fim do aterro sanitário de Gramacho, na Baixada Fluminense. O fechamento gradativo do lixão começou em abril de 2011 e estava programado para terminar em junho deste ano. Com 1,3 milhão de metros quadrados, o depósito possui 60 milhões de toneladas de lixo acumuladas.

O RJTV lançou na segunda-feira (9) a campanha "Rio + limpo", que discute o impacto do lixo na cidade.
Segundo o prefeito Eduardo Paes, vai custar mais para o Rio de Janeiro dar um destino adequado ao seu lixo, mas que essa era uma dívida que o governo tinha com a cidade.
“A prefeitura do Rio comete o maior crime ambiental da Baía de Guanabara com o lixão de Gramacho. A gente veio dar solução para esse problema. Eu acho que o momento adequado é o de abril, às vésperas de nós mais uma vez recebermos uma conferência da ONU sobre o meio ambiente. O custo de poluir era R$ 100 milhões mais barato do que o custo de cuidar de maneira adequada do meio ambiente, mas é um custo que vale a pena a cidade pagar”, disse Paes.
A prefeitura promete seis centros de triagem até 2014. Os centros terão esteiras e os catadores passarão a atuar como separadores de lixo, aumentando a reciclagem de 1% para 5%.

Lixo do Rio vai para Seropédica
Com o fim do aterro sanitário de Gramacho, as 8,5 mil toneladas de lixo da cidade do Rio de Janeiro vão para a Central de Tratamento de Resíduos de Seropédica. O restante que vinha de outros municípios vai para a central de Nova Iguaçu e uma a ser inaugurada em Paracambi, todos também na Baixada Fluminense.                                                

A proposta inicial no caso do Rio era um terreno em Paciência, na Zona Oeste, que foi vetado pelo Ministério Público. O aterro de Seropédica garante tecnologia de ponta. No entanto, a Universidade Federal Rural do Rio (UFRRJ) tenta na Justiça impedir o funcionamento do lixão. O novo vizinho é visto como ameaça às pesquisas porque começou a operar sem um estudo de impacto ambiental.
O economista ambiental Cícero Pimenteira, da UFRRJ, não considera o aterro o melhor destino para o lixo. “As tecnologias mais utilizadas atualmente no mundo, que estão em pronto-uso, como por exemplo a incineração de lixo, reduz para cerca de 10% do volume o lixo a partir da incineração, e ainda tem a vantagem de gerar energia elétrica com a incineração”, disse.
“No Brasil não há nenhum incinerador de porte que converta o lixo em energia. Por que? Porque o lixão custa R$ 5 para o prefeito, um aterro sanitário, a tonelada de lixo custa R$ 50 ou R$ 60, e a incineração hoje custa R$ 130 a tonelada”, disse o secretário estadual de Meio Ambiente, Carlos Minc.
O aterro de Seropédica ganha da Comlurb R$ 38 por tonelada de lixo. Para receber todo o lixo do Rio de Janeiro serão R$ 10,3 milhões por mês. O contrato é por 15 anos: tempo estimado de vida útil do aterro que recebe o lixo sem reciclagem. O gás metano gerado do lixo será usado para produção de energia e para a comercialização para gás veicular e de cozinha.
No entanto, de acordo com especialistas, ainda não é o ideal: “Jogar simplesmente o lixo na cidade em aterro sanitário não vai resolver o problema do lixo no estado do Rio de Janeiro. Existe uma lei que obriga as prefeituras a fazer coleta seletiva, reciclar resíduos da construção civil. Ai você consegue ter uma política de redução de lixo. Ai sim, você constrói central de tratamento de resíduos onde tem um aterro sanitário, junto com usina de triagem, estação de compostagem, biodigestores e ai você consegue aumentar a vida útil do aterro sanitário e gerar um lixo mais inerte nesse aterro", disse o engenheiro civil sanitarista Adacto Ottoni.

Lixo reciclável como fonte de rendaO lixo reciclável vai continuar sendo fonte de renda, mas de maneira bem mais agradável. Quem durante anos sobreviveu do lixo agora busca alternativas reaproveitando o material reciclável, mas desta vez sem enfrentar sujeira e mal cheiro. Há menos de seis meses, dez ex-catadores montaram uma pequena fábrica, onde produzem 50 vassouras de garrafa pet por dia.
Cristiano Rodrigues sustenta a família desde os dezessete anos com o que catava no lixão: “É um trabalho honesto. Voltar a catar lixo é voltar para trás, e eu não quero andar para trás. Quem anda para trás não dá certo. Eu quero andar para frente”, disse ele.
'Lixo extraordinário'
São as dificuldades que levam as pessoas até o lixões. Anos a fio, trabalhando no meio da sujeira, com risco de doenças... Debaixo de sol e chuva. A rotina cruel dos catadores de Jardim Gramacho ganhou projeção e o documentário "Lixo extraordinário" chegou a disputar o Oscar na categoria no ano passado.

Mostra a vida de gente como Roberta Oliveira, que enfrentou o lixão durante 15 anos: “Já tinha 2 filhos e precisava trabalhar. Meu irmão tinha sumido durante uma semana e ai ele chegou em casa depois de uma semana com muito dinheiro. Quando eu cheguei me assustei. Foi um choque e eu me perguntava o que eu estava fazendo ali. Tudo a gente tem uma missão. Aqui eu aprendi muito. Eu aprendi que o ser humano não é o que pensa o que é. Pode ser mais”, disse.

A data para o fim do aterro de Gramacho está próxima e os catadores já estão preocupados: “Não adianta fechar o aterro primeiro para depois discutir. Você tem que discutir o processo antes, antes do último carro entrar dentro de Gramacho, para que isso venha minimizar”, disse Tião Santos, presidente da Associação do Aterro Metropolitano do Jardim Gramacho.
Tião é um dos responsáveis pelas negociações que tentam reduzir as incertezas sobre o futuro de 1,8 mil pessoas. Um conselho gestor formado na maioria por catadores, e com representantes do Ministério Público, dos governos federal e estadual já aprovou a criação de um fundo financiado pela Caixa Econômica Federal para o consórcio que administra o aterro. Será uma espécie de compensação por um trabalho que o poder público deixou de fazer.
"Esse fundo vai servir para atender os anseios dos catadores. O catador que queira construir sua casa, reformar casa que tem, queira entrar no mercado formal, então esse fundo vai ser dividido mensalmente em parcelas para que ele possa se qualificar, enquanto isso, ele recebe a bolsa para se qualificar", completou Tião.

domingo, 1 de abril de 2012

Catadores do Aterro de Gramacho decidem regras para usar recursos de fundo


31/03/2012 - 17h38
Paulo Virgilio
Repórter da Agência Brasil
Rio de Janeiro - Cerca de mil catadores que atuam no Aterro de Gramacho, em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense, se reuniram hoje (31), em assembleia, para discutir e aprovar as regras de utilização dos recursos do fundo de apoio à categoria, de R$ 1,4 milhão por ano. A assembleia foi uma iniciativa do Conselho de Liderança dos Catadores de Gramacho, com o apoio da Secretaria Estadual do Ambiente e da prefeitura de Duque de Caxias.
Terão prioridade às pessoas que adquiriram deficiências por causa do trabalho de catação e os idosos. Também foi decidido que os recursos podem ser investidos em um negócio próprio ou aplicados para gerar renda, para que os catadores possam reorganizar a vida.
Segundo o coordenador do Movimento dos Catadores do Estado do Rio de Janeiro e integrante do Conselho de Lideranças de Gramacho, Alexandre Freitas, a maior preocupação é com relação aos idosos. “Defendemos que os idosos e os que possuem deficiência recebem os recursos de forma integral. A nossa preocupação é garantir a renda para os idosos que já não tem mais condições de continuar trabalhando”.
Há cerca de um ano, a Secretaria Estadual do Ambiente assumiu o compromisso com os catadores de buscar parcerias governamentais e não governamentais para assegurar o futuro dos catadores e suas famílias, após o fechamento do aterro, previsto para junho deste ano.
No dia 9 deste mês, após reunião com o chefe de gabinete da Secretaria-Geral da Presidência da República, Diogo de Santana, o secretário estadual do Ambiente, Carlos Minc, anunciou a antecipação, pela Caixa Econômica Federal, de dez anos de recursos do Fundo de Apoio ao Catador de Gramacho – cerca de R$ 14 milhões para os catadores.
O ministro-chefe da Secretaria-Geral da Presidência, Gilberto Carvalho, deve oficializar a criação de um pacto político em prol dos catadores, envolvendo os governos federal, estadual e municipal, a sociedade civil e a iniciativa privada no dia 15 de maio, no Rio de Janeiro.
 
Edição: Rivadavia Severo

Brasil completa 30 anos de uso da energia nuclear com avanços tecnológicos e críticas


01/04/2012 - 10h55
Alana Gandra
Repórter da Agência Brasil
Brasília – O Brasil chega aos 30 anos de uso da energia nuclear com recorde de produção de 15,644 milhões de megawatts-hora (MWh), registrado no ano passado, e a possibilidade de, com a conclusão de Angra 3, em 2016, ter 60% do consumo de energia elétrica do estado do Rio de Janeiro abastecidos pela fonte nuclear. Hoje, as duas usinas nucleares em funcionamento no país, Angra 1 e Angra 2, geram o equivalente a 30% do que é consumido no estado.
Na avaliação do presidente da Eletronuclear, Othon Luiz Pinheiro, o uso da fonte nuclear para geração de energia trouxe ao país maturidade tecnológica na área, abrindo o campo de trabalho e colaborando para a formação de engenheiros nucleares de padrão internacional. “A principal vantagem que tivemos foi o aprendizado”, avaliou.
Para Othon Pinheiro, hoje, não se pode prescindir da fonte nuclear de energia que, na sua opinião, não pode ser descartada da matriz energética nacional. “É muito importante na geração de eletricidade, porque nós temos, hoje, no Brasil, 80% da população vivendo nas cidades. A sustentabilidade das cidades passa pela energia elétrica, da forma mais econômica e racional possível”.
Ele, inclusive, refuta o posicionamento de ambientalistas, que fazem oposição ao uso da energia nuclear, defendendo que, “se tratada de forma adequada, é uma fonte de energia limpa e não deve ser descartada da matriz energética nacional”.
Othon Pinheiro lembrou da característica estratégica da energia nuclear, por ser opção em caso de problemas na oferta de energia elétrica devido a questões climáticas, já que a matriz energética é majoritariamente hidrelétrica. “Precisamos da [fonte de energia] eólica, da solar. Seria bom se elas trabalhassem sozinhas. Mas a gente precisa das térmicas, para acionar em caso de problema da natureza. Energia é como ação [da Bolsa de Valores]. Por melhor que seja, a gente tem que comprar uma cesta de papéis para garantia do investimento”. Para o presidente da Eletronuclear, o país não pode descartar nenhuma fonte de energia renovável.
Ele defende a geração de energia nuclear por considerá-la de baixo impacto ambiental e por questões de custo. Pinheiro ressalta que, dentre as térmicas, como as que produzem energia a partir do carvão, óleo combustível ou gás, a usina nuclear é a que tem menos custo. Além disso, ele lembra que o Brasil tem uma grande reserva de urânio, sendo “falta de imaginação” não aproveitar esse potencial.
Angra 1, a primeira usina nuclear a entrar em funcionamento no país, foi interligada ao sistema elétrico nacional no dia 1º de abril de 1982. E, mesmo contestando a real necessidade do Brasil lançar mão dessa fonte de energia tão controversa, o físico Luiz Pinguelli Rosa, ex-presidente da Eletrobras, acredita que a geração de energia nuclear constitui um fato histórico. “A gente não pode se arrepender da história. Ela é como é”, disse Pinguelli à Agência Brasil
Diretor da Coordenação de Programas de Pós-Graduação de Engenharia (Coppe) da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e secretário executivo do Fórum Brasileiro de Mudanças Climáticas, Pinguelli, no entanto, enfatiza que geração de energia a partir da fonte nuclear não pode ser vista como imprescindível para o país. Para ele, a energia produzida pelas usinas Angra 1 e 2  poderia ser compensada por outras fontes de energia renováveis. “Por hidrelétricas mesmo. Até agora, não haveria problema”.
Ele relembra o acordo nuclear bilateral, firmado entre o Brasil e a Alemanha, em 1975, que previa a construção de oito reatores, definindo que nem tudo correu bem em relação à energia nuclear no Brasil. “Acho que o acordo com a Alemanha foi malsucedido do ponto de vista brasileiro”. Os custos elevados e as seguidas crises econômicas fizeram, no entanto, com que apenas duas usinas fossem construídas no país até agora.
Pinguelli, por outro lado, concorda com Othon Pinheiro sobre o ganho tecnológico que a geração nuclear propiciou ao Brasil, embora a um custo muito elevado. “Criou-se uma competência na engenharia nuclear. Os dois reatores que o Brasil tem funcionando têm boa performance técnica”. O físico destacou, ainda, como avanço tecnológico o aprendizado relativo ao enriquecimento do urânio. “Acho que esse é o ponto, tecnologicamente, mais elevado, promovido pela Marinha de Guerra”.
Edição: Lana Cristina

Usinas nucleares de Angra terão sistema de armazenamento de lixo atômico em três anos




Segundo matéria da Agência Brasil, daqui a 3 anos a eletronuclear vai concluir obra a 1ª célula para armazenar o LIXO NUCLEAR da Usina de Angra!!! Vai a pergunta: Se o Brasil vai completar 30 anos de utilização de ENERGIA NUCLEAR, onde estão guardando o O LIXO NUCLEAR ATÉ HOJE??? Alguém pode me responder?

CONFIRAM A REPORTAGEM ABAIXO!



01/04/2012 - 10h55
Alana Gandra
Repórter da Agência Brasil
Rio de Janeiro – A Eletronuclear, subsidiária da Eletrobras que administra a Central Nuclear Almirante Álvaro Alberto, em Angra dos Reis, vai concluir a construção da primeira célula-demonstração para contenção do lixo atômico das usinas nucleares dentro de três anos, conforme informou o presidente da estatal, Othon Luiz Pinheiro. Ele garante que o sistema de armazenamento dos rejeitos nucleares é seguro.
A técnica adotada faz o encapsulamento de cada célula  do combustível e, depois, o encapsulamento do conjunto de elementos combustíveis atômicos. “É uma proteção a mais”, observa Othon Pinheiro.
Segundo ele, o armazenamento não será imposto a nenhum município, mas aquele que se dispuser a estocar esse lixo será remunerado. “[O município] ganhará royalties por isso. Se nós tivermos a competência para demonstrar que [o sistema] é seguro, vai ter muito município com densidade populacional baixa, sem utilização para terrenos públicos, que vai ganhar com isso, sem nenhuma consequência para a população”.
Apesar de o programa nuclear brasileiro estar sendo revisto, em função do acidente que abalou a Usina Nuclear de Fukushima Daiichi, no Japão, há um ano, Othon Pinheiro acredita que não há razão para interromper a construção de centrais nucleares no país.
Em construção, Angra 3 deverá entrar em funcionamento em 2016 e vai gerar 1.405 megawatts (MW) de energia. Somando com a produção das outras duas usinas em funcionamento, Angra 1 e 2, contribuirá para a geração de 60% da energia consumida no estado do Rio de Janeiro. Othon Pinheiro destacou que, nos últimos dez anos, a contribuição de energia térmica nuclear ao sistema integrado nacional fica, pelo menos, dentro da média de 2.015 MW.
Para o presidente da Eletrobras, o acidente de Fukushima, um grande vazamento de radiação depois que os reatores foram sacudidos por um forte terremoto terremoto seguido de tsunami, em março do ano passado, acabará provando que a energia nuclear dificilmente será abandonada onde é adotada no mundo.
Mesmo descartando problemas similares aos de Fukushima, a  Eletronuclear decidiu construir o prédio do reator de Angra 3 à prova de terremoto. De acordo com Othon Pinheiro, a rotina de trabalho na central nuclear brasileira prima pela segurança e pela qualidade de treinamento do pessoal.
Edição: Lana Cristina

Mancha de óleo de 20 quilômetros é localizada no litoral do Rio de Janeiro


31/03/2012 - 14h17
Paulo Virgilio
Repórter da Agência Brasil
Rio de Janeiro - Técnicos do Instituto Estadual do Ambiente (Inea), com apoio do Grupamento Aéreo e Marítimo da Polícia Militar (GAM) localizaram na manhã de hoje (31) uma mancha de óleo a 20 quilômetros (km) da Praia de Ponta Negra, no município de Maricá, na região metropolitana do Rio de Janeiro. Segundo o Inea, a mancha tem cerca de 2 km de extensão e a estimativa é que tenham sido derramados no mar 1,6 mil litros de óleo.
A presidenta do Inea, Marilene Ramos, solicitou apoio à Petrobras para a cessão de equipamentos especiais para a contenção e a dispersão da mancha, para prevenir qualquer possibilidade de que o óleo atinja as praias da região. O Inea informou também que fará coleta do óleo, com o apoio da Capitania dos Portos, para identificar a origem do material.
A mancha está localizada em uma rota de navegação, o que leva à hipótese de que o óleo tenha vazado de alguma embarcação. O Inea está monitorando o trajeto da mancha, que foi denunciada ao órgão ambiental por pescadores de Cabo Frio, na Região dos Lagos.
 
Edição: Rivadavia Severo

Burocracia e alto custo impedem cidades de cumprir lei que exige o fim dos lixões


01/04/2012 - 13h09
Priscilla Mazenotti
Repórter da Agência Brasil
Brasília - O excesso de burocracia é um dos principais entraves que impedem o cumprimento da determinação de acabar com os lixões até 2014, prevista na Política Nacional de Resíduos Sólidos. A reclamação dos prefeitos é que o prazo é apertado para cumprir todas as exigências previstas na lei. O prefeito de Paranaguá (PR), José Baka Filho, disse que a cidade aguarda há seis anos a liberação de recursos para a construção de um aterro sanitário. “O lixão é uma chaga, uma doença enorme dentro da cidade. Além dos problemas de ordem ambiental, nos deparamos com os problemas de ordem burocrática”.
Além de determinar o fim dos lixões em todo o país, a nova legislação prevê a redução gradual do volume de resíduos sólidos recicláveis que ainda são enviados aos aterros. A ideia é que, cada vez mais, esse material seja encaminhado para tratamento e reciclagem adequados.
A secretária de Meio Ambiente de Mesquita (RJ), Kátia Perobelli, reclama que, além da burocracia, há o alto custo para construir um aterro sanitário. Em Mesquita, a coleta seletiva de lixo é feita desde 2005, em parceria com cooperativas de catadores. “Os municípios não vão conseguir cumprir o cronograma da lei. Em Mesquita, temos sete anos de programa e, hoje, só consigo enviar 1,6% do lixo reciclável da cidade para as cooperativas”, explicou.
A lei também determina que, até agosto, os municípios iniciem seus planos de gestão de resíduos sólidos. “Só receberão recursos para programas de resíduos os municípios que tiverem, pelo menos, iniciado a elaboração de seus planos”, explicou o secretário de Recursos Hídricos e Ambiente Urbano do Ministério do Meio Ambiente, Silvano Silvério da Costa.
Ele ressaltou que o Ministério tem diversos programas para incentivar os municípios na adoção da lei. Entre eles, o que incentiva a chamada logística reversa, que é o retorno para a indústria de materiais como embalagens, eletroeletrônicos e pneus, para que possam ser novamente aproveitados pelo fabricante. Além disso, será lançado um programa para incrementar a reciclagem em 153 municípios que tenham aterros sanitários. “Esse programa atingirá 70 milhões de habitantes”, informou o secretário.
Edição: Vinicius Doria