24/03/2012 - 13h38
Da Agência Brasil

De acordo com o subsecretário da Defesa Civil do município, Márcio Mota, cerca de 450 pessoas – entre técnicos do órgão, agentes comunitários, do meio ambiente e voluntários – vão orientar moradores de mais de 1,6 mil residências sobre o acesso aos pontos seguros. Ele ressaltou a importância de a população adotar medidas preventivas antes de abandonar as casas.
"Em dias de chuvas forte, em que há um risco alto de deslizamento, as sirenes serão acionadas e as pessoas deverão seguir para um ponto de apoio. Porém, elas precisam seguir certos procedimentos como pegar objetos pessoais, se toma remédio controlado, levem seus remédios, lembrar de apagar a luz e fechar o gás", explicou.
Segundo o subsecretário, os moradores das áreas onde estão sendo instalados os equipamentos de alerta vão receber material educativo, como cartilhas, para orientá-los sobre o funcionamento do sistema. Mota destacou que a população tem cooperado com o novo sistema.
"Sendo um sistema novo para o órgão público, é muito mais novo para uma sociedade que não tem ainda desenvolvido o costume da prevenção. Mesmo assim, estamos fazendo reuniões, explicando a todos eles que o único objetivo das sirenes é salvar vidas. As pessoas estão entendendo bem", ressaltou.
Um mapeamento elaborado pela Fundação Instituto de Geotécnica do Município do Rio de Janeiro (Geo-Rio) considerou que mais de 35 comunidades e um total de 3.468 imóveis estão em áreas de risco e, com isso, receberam o equipamento. Em caso de ocorrência de chuvas, a comunicação é feita por meio de mensagens enviadas para o celular das lideranças locais.
Desde janeiro do ano passado, quando foi implantado o Sistema de Alerta e Alarme, cinco exercícios foram feitos em 66 comunidades beneficiadas com o equipamento. Desde então, 220 pontos de apoio foram pré-definidos pelos prefeitura, e 116 estações de sirenes auxiliaram mais de 16 mil famílias.
Edição: Talita Cavalcante
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